"Dezenas" de veículos de combate Bradley foram danificados ou destruídos no decorrer das batalhas contra as forças russas, com os operadores ucranianos insatisfeitos com o desempenho dos veículos no inverno e a condição de alguns dos Bradleys que receberam de seus parceiros dos EUA, de acordo com um relatório da CNN que caracterizou o Bradley como a "ponta de lança durante a malfadada contraofensiva ucraniana do ano passado".
Exagerando as supostas capacidades do veículo de combate blindado em "abrandar as ondas de ataque da Rússia", após o fracasso da contraofensiva, a mídia reclamou que, dos cerca de 200 Bradleys prometidos à Ucrânia por Washington, "dezenas" foram "danificados e destruídos em combate".
"As tripulações ucranianas, embora admiradoras do poder dos Bradley, também criticaram sua capacidade de resistir ao rigoroso inverno ucraniano e o estado de alguns dos veículos mais antigos enviados pelos EUA", acrescenta o artigo.
Elogiando os veículos de transporte de infantaria e de apoio de fogo fabricados pela Bae Systems, as tropas ucranianas, no entanto, relataram à CNN que foram superadas pelas forças russas, sendo capazes de disparar um projétil de artilharia para cada dez disparados pelas forças russas, e reclamando que a Ucrânia simplesmente "não tem armas e equipamentos suficientes para vencer a Rússia".
Recentemente, o coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, notou que os EUA não têm mais meios para continuar apoiando a Ucrânia, com os novos pacotes de assistência exigindo a aprovação de novos fundos por parte do Congresso.