"Alguns deles saíram de esconderijos, na área de Khan Yunis e de outros lugares, porque perceberam que não podem lutar contra as FDI", declarou ele aos soldados da unidade de engenharia de combate de elite Yahalom. "O Hamas está desmoronando em seus próprios túneis cuidadosamente escavados. Cada lugar que era considerado uma armadilha para os soldados das FDI se transforma em uma área onde os atacamos", disse Gallant.
Ainda segundo o ministro, centenas de combatentes do Hamas estão feridos ou mortos em locais subterrâneos, como resultado das ações da unidade Yahalom.
Este é o 111º dia do conflito entre Israel e o Hamas, após um ataque do Hamas, em 7 de outubro de 2023, que causou a morte de cerca de 1,1 mil pessoas, deixou quase 5,5 mil feridos e teve mais de 250 reféns.
Em retaliação, Israel declarou guerra ao Hamas e iniciou ataques massivos a Gaza, ao mesmo tempo que impôs o bloqueio total ao enclave palestino, cortando o fornecimento de água, alimentos, medicamentos, eletricidade e combustível. Em 27 de outubro, Israel lançou uma incursão terrestre em grande escala na Faixa de Gaza.
O número de residentes da Faixa de Gaza mortos por ataques israelenses aumentou para 25,9 mil e de feridos passou de 64,1 mil, informou mais cedo o porta-voz do Ministério da Saúde palestino no enclave, Ashraf al-Qudra.
De 24 de novembro a 1º de dezembro, durante uma trégua humanitária acordada entre as partes envolvidas no conflito, 80 reféns do Hamas, em sua maioria mulheres e crianças, foram trocados por 240 prisioneiros palestinos. Além disso, as milícias palestinas libertaram mais 30 cativos, a maioria tailandeses que viviam em Israel. Cerca de 136 reféns ainda são mantidos em cativeiro em Gaza.
Quando a trégua expirou, as operações de guerra foram retomadas e o fluxo de ajuda humanitária que chegava ao sul do enclave palestino, proveniente do Egito, foi novamente reduzido a um quinto do que Gaza recebia antes do conflito, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
A Rússia e outros países instam Israel e o Hamas a concordarem com um cessar-fogo e a defenderem uma solução de dois Estados, aprovada pela ONU em 1947, como a única forma possível de alcançar a paz duradoura na região.