De acordo com os representantes da administração Biden, as últimas declarações que o líder norte-coreano Kim Jong-un dirigiu a Seul foram mais agressivas e devem ser levadas a sério.
Além disso, salientaram que, embora não sentirem um risco iminente de hostilidades em grande escala, Pyongyang poderia realizar ataques de tal forma que, na sua opinião, evitaria uma escalada rápida.
"As declarações e as mudanças na política são parte de uma estratégia mais ampla destinada a desestabilizar [a situação] e gerar ansiedade", opina Jean Lee, pesquisadora do Centro Oriente-Ocidente na cidade americana de Honolulu, no Havaí. Ela acrescentou que Pyongyang pode empreender ações militares no mar Amarelo, onde se localizam várias ilhas pertencentes à Coreia do Sul, e lembrou o bombardeio de uma dessas ilhas por parte de tropas norte-coreanas em 2010.
Recentemente, o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, afirmou que a Coreia do Sul deveria ser designada na Constituição norte-coreana como "país hostil número um".