A questão agora gira em torno do tempo que esse processo levará e dos procedimentos associados à retirada militar.
O ministro da Defesa iraquiano, Sabit al-Abbasi, anunciou em comunicado relacionado à criação do comitê Iraque-EUA sobre a retirada de militares estrangeiros que as forças armadas iraquianas estão preparadas para assumir o controle da segurança no país após a retirada das tropas da coalizão internacional que combatem o grupo terrorista Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países).
Lavrentiev revelou que as autoridades iraquianas informaram que o embaixador dos EUA em Bagdá afirmou que o lado americano está disposto a cumprir as exigências iraquianas, conforme confirmado pela decisão do parlamento local.
Ele destacou que o lado iraquiano afirmou possuir forças suficientes para manter a ordem em praticamente todo o território nacional, utilizando as forças de segurança e unidades militares.
"Portanto, estão prontos para assumir total responsabilidade pela manutenção da ordem e garantia da segurança e não precisam da presença de um componente militar", acrescentou o enviado russo.
No entanto, Lavrentiev salientou que a incógnita reside no tempo necessário para a retirada e nos procedimentos específicos.
Ele levantou a possibilidade de que o processo possa ser rápido, assemelhando-se à retirada do Afeganistão, ou prolongado por anos, com a introdução de empresas militares privadas em substituição ao contingente militar.
"Aparentemente, não haverá contingente militar, mas haverá uma presença militar", alertou Lavrentiev, ressaltando a necessidade de esclarecimentos sobre o formato final da retirada das tropas dos EUA no país do Oriente Médio.