Panorama internacional

OMS rejeita acusações de Israel de conluio com o Hamas

O chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, rejeitou nesta sexta-feira (26) a acusação de Israel de que a organização está em conluio com o movimento palestino Hamas.
Sputnik

"A OMS refuta a acusação feita ontem [25] por Israel na reunião do Conselho Executivo de que a OMS está 'em conluio' com o Hamas e está 'fechando os olhos' ao sofrimento dos reféns mantidos em Gaza", disse o chefe da OMS em suas redes sociais.

Segundo ele, as "falsas alegações" podem pôr em perigo os funcionários da agência, que arriscam as suas vidas para servir aos vulneráveis.
Mais cedo, o porta-voz da OMS, Christian Lindmeier, afirmou que as instalações médicas na Faixa de Gaza e na Cisjordânia sofreram mais de 670 ataques desde 7 de outubro, deixando 623 mortos e 837 feridos.
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Conflito já matou mais de 30 mil pessoas

Desde o início do conflito, em 7 de outubro de 2023, o número de residentes da Faixa de Gaza mortos por ataques israelenses ultrapassou os 27 mil e o de feridos passou de 64,1 mil, informou mais cedo o porta-voz do Ministério da Saúde palestino, Ashraf al-Qudra.
Do lado israelense, os números são de que os ataques do Hamas causaram a morte de cerca de 1,2 mil pessoas e deixaram quase 5,5 mil feridos. O grupo também tomou 250 israelenses como reféns.
De 24 de novembro a 1º de dezembro, durante uma trégua humanitária acordada entre as partes envolvidas no conflito, 80 reféns do Hamas, em sua maioria mulheres e crianças, foram trocados por 240 prisioneiros palestinos. Além disso, as milícias palestinas libertaram mais 30 cativos, a maioria tailandeses que viviam em Israel. Cerca de 130 reféns ainda são mantidos em cativeiro em Gaza.
Quando a trégua expirou, as operações de guerra foram retomadas e o fluxo de ajuda humanitária que chegava ao sul do enclave palestino, proveniente do Egito, foi novamente reduzido a um quinto do que Gaza recebia antes do conflito, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
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