Em comunicado enviado à Sputnik na sexta-feira (26), um porta-voz do Departamento de Defesa americano afirmou que é política americana não fornecer informações sobre a presença ou ausência de armas nucleares em locais específicos.
"É política dos EUA não confirmar nem negar a presença ou ausência de armas nucleares em qualquer local geral ou específico", declarou o comunicado.
A declaração destacou ainda que os Estados Unidos "atualizam rotineiramente as suas instalações militares nas nações aliadas".
Há cerca de uma semana, em seu primeiro discurso como ministro da Defesa do Reino Unido, Grant Shapps previu um conflito entre o Ocidente e a Rússia, China, Irã e a Coreia do Norte, pedindo ainda que os seus aliados aumentem seus gastos militares a fim de combater essa "ameaça existencial".
Esta resposta surge em meio a relatos divulgados pelo jornal The Telegraph, que sugerem que os EUA planejam instalar bombas gravitacionais B61-12 na base de Lakenheath, no Reino Unido, pela primeira vez em 15 anos.
O veículo afirma que essa movimentação ocorre após a decisão dos EUA de retirarem seu arsenal nuclear em território britânico em 2008.
As bombas B61-12 são descritas como três vezes mais poderosas do que a bomba atômica lançada sobre Hiroshima durante a Segunda Guerra Mundial.
A Rússia expressou sua preocupação com esses relatos, e a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, afirmou que o Kremlin consideraria tal implantação de armas nucleares uma ação de escalada.