Embora Al-Sudani venha dizendo nas últimas semanas que quer chegar a um acordo sobre uma data com os EUA e os seus aliados para que suas forças deixem o Iraque, o Departamento de Defesa em Washington disse que as reuniões não são uma negociação sobre a retirada dos EUA, segundo um comunicado citado pela Bloomberg.
No caso, três questões principais estão na agenda dos encontros: a ameaça representada pelo Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e em diversos países), os requisitos operacionais e ambientais e o reforço das forças de segurança iraquianas.
De acordo com a porta-voz do Pentágono, Sabrina Singh, os diálogos "permitirão a transição para uma parceria de segurança bilateral duradoura entre os EUA e o Iraque", disse Singh citada pela agência norte-americana.
No entanto, o comunicado iraquiano emitido após a reunião de hoje (27) diz que "será formulado um calendário específico para pôr fim à missão militar da coligação e para avançar para relações de segurança bilaterais entre o Iraque, os EUA e os países parceiros da coligação".
No começo do ano, o premiê iraquiano disse que estava analisando uma data exata para terminar a missão da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos no país árabe visto que "não há mais justificações para a sua existência", conforme noticiado.