"Temos um gargalo muito frágil para o negócio do petróleo e gás. Ninguém estava prestando atenção nisso durante décadas. Você tem o Iêmen de um lado e a Somália do outro", comentou ele no programa.
O petróleo atualmente está sendo negociado entre US$ 70 (R$ 346) e US$ 90 e deve continuar nessa média ao longo de 2024, se os ataques houthis cessarem, comentou ele.
Em meados de novembro passado, os houthis começaram a atacar navios afiliados a Israel no mar Vermelho, em solidariedade com os palestinos na Faixa de Gaza, causando uma queda acentuada no tráfego marítimo através do canal de Suez.
A Petrobras não foi afetada pelos ataques, porque não transporta muito petróleo pelo canal de Suez, acrescentou Prates.
O movimento prometeu que continuará a atacar os navios que estão associados a Israel até o fim dos bombardeios e da ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza.
Na última semana, aviões de guerra, navios e submarinos norte-americanos e britânicos lançaram dezenas de ataques aéreos em todo o Iêmen em retaliação aos ataques do Ansar Allah (houthis) a navios comerciais, que foram forçados a desviar sua rota do mar Vermelho.
As forças dos EUA e do Reino Unido atacaram na última terça-feira (23) um local de armazenamento subterrâneo houthi, bem como instalações de mísseis e vigilância, de acordo com o Pentágono.