De acordo com a matéria, a proposta tem três etapas, durante o qual o grupo liberaria primeiro os civis restantes entre os reféns capturados em 7 de outubro, em seguida, os soldados, e, por fim, os corpos dos reféns que foram mortos.
Hamas disse à Reuters que o texto foi enviado aos líderes do grupo na Faixa de Gaza que irão discutir e decidir sobre a proposta.
Um dos líderes do grupo, Ismail Haniyeh, afirmou que o grupo está aberto a ideias que conduzam ao fim da ofensiva israelense e que viajará ao Cairo para discutir os termos.
No entanto, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reiterou mais cedo sua promessa de não retirar as tropas de Gaza até alcançar uma "vitória total".
Túneis do Hamas inundados
As Forças de Defesa de Israel (FDI) informaram também nesta terça-feira (30) que têm inundado alguns túneis na Faixa de Gaza com água do mar, com "várias ferramentas para injetar água em alta vazão nos túneis", afirmou o comunicado militar.
As FDI esclareceram que nem todos os túneis estão sendo inundados, pois o processo, que inclui a fixação de tubos e bombas aos poços, não é adequado para todos os túneis e poderia danificar gravemente algumas áreas.
Outros métodos para destruir os túneis do Hamas incluem ataques aéreos, manobras subterrâneas e operações especiais.
Um dos principais instrumentos de resistência do Hamas no conflito contra as Forças de Defesa de Israel (FDI) na Faixa de Gaza, os túneis que percorrem todo o território palestino podem ter uma extensão muito maior do que se pensava.
Cerca de 5,7 mil "poços" individuais que levam a túneis profundos e rasos. Alguns túneis ultrapassam 4 quilômetros de extensão ao longo do enclave.
O conflito começou no dia 7 de outubro de 2023, após um ataque surpresa sem precedentes realizado pelo Hamas contra o território israelense.
Em resposta, as FDI iniciaram a operação contra o Hamas e em poucos dias assumiram o controle de todas as localidades na fronteira com Gaza. Do lado Israelense, cerca de 1,2 mil pessoas foram assassinadas e mais de 5 mil ficaram feridas. Em Gaza, mais de 26 mil pessoas já morreram, segundo as autoridades, e quase 70 mil estão feridas.