Operação militar especial russa

Mídia: plano conjunto Reino Unido-Japão para fornecer projéteis de artilharia à Ucrânia fracassa

Mais más notícias para a Ucrânia: o Japão e o Reino Unido não conseguem cumprir acordos preliminares sobre o fornecimento de artilharia adicional ao Exército em dificuldades, à medida que o raio de esperança no fim do túnel se torna obscuro para Kiev.
Sputnik
Os esforços do Reino Unido e do Japão para reabastecer os estoques de artilharia da Ucrânia fracassaram, informou o The Wall Street Journal (WSJ), citando fontes ligadas ao projeto.
Há dois aspectos fundamentais nesta questão — a incompatibilidade técnica entre os planos militares britânicos e japoneses e a capacidade de produção limitada do suposto empreiteiro japonês.
Pela iniciativa, o Japão deveria produzir projéteis de 155 mm sob licença oficial concedida pela empresa BAE Systems, um dos principais empreiteiros globais de defesa.
Os projéteis em questão deveriam ser fabricados em instalações japonesas locais e depois enviados para o Reino Unido. Assim, o Japão estava essencialmente se envolvendo tacitamente no fornecimento de armas estrangeiras ao governo de Kiev, sem nunca ter de se aliar abertamente à Ucrânia no conflito em curso.
Em dezembro passado, o Financial Times (FT) noticiou que um plano semelhante estava sendo considerado entre o Japão e os EUA. O projeto visava reabastecer os agora esgotados arsenais ocidentais, para que os patrocinadores de Kiev estivessem em uma posição melhor para fornecer ainda mais suprimentos sem terem de comprometer o seu próprio potencial militar.
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No entanto, ambos os planos estagnaram. De acordo com fontes do WSJ, as autoridades britânicas avaliaram se os militares poderiam usar projéteis de 155 mm produzidos pelo fabricante japonês Komatsu e, em última análise, decidiram abandonar totalmente o plano.
A principal questão supostamente decorre de problemas no uso de armas e sistemas de armas provenientes de diferentes fabricantes. Além disso, o WSJ também observou a capacidade limitada de fabricação de munição da Komatsu.
Os EUA e os seus aliados aumentaram a sua assistência militar a Kiev pouco depois de a Rússia ter lançado a sua operação militar especial em 2022. Moscou alertou repetidamente que os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) estão "brincando com fogo" ao fornecerem armas que, segundo o Kremlin, contribuem para prolongar o conflito na Ucrânia. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, sublinhou que qualquer carga com armas para a Ucrânia se tornaria um alvo legítimo para as forças russas.
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