Panorama internacional

Em meio à espera de contra-ataque dos EUA, Irã diz que 'não procura guerra, mas não tem medo dela'

Na terça-feira (30), Joe Biden anunciou que o seu governo já decidiu como responder a um ataque ocorrido no domingo (28) contra o Exército norte-americano na Jordânia. No entanto, o líder dos EUA não forneceu pormenores de como seria essa reação.
Sputnik
Hoje (31), o comandante do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), Hossein Salami, lembrou a Washington que nenhuma das ameaças contra o Irã ficará sem resposta, embora a República Islâmica não esteja à procura de uma guerra.
"Vocês já nos testaram. O que nós e vocês [Irã e EUA] temos em comum é que nos conhecemos. Não deixaremos nenhuma ameaça ficar sem resposta. Não procuramos a guerra, mas também não temos medo da guerra. Esse é o fato que prevalece em nossa sociedade", afirmou Salam, segundo a agência Tasnim.
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No domingo (28), um ataque com drone matou três militares norte-americanos na Jordânia, na fronteira com a Síria.
Uma autoridade dos EUA, sob condição de anonimato, disse que a resposta estadunidense será realizada "ao longo de vários dias" e atingirá "vários alvos", porém, não confirmou se algum dos alvos seria dentro ou fora do Irã, que Washington acusa de fornecer armas a milícias regionais.
Também nesta quarta-feira (31), os Estados Unidos atribuíram o ataque de drone à Resistência Islâmica no Iraque, um grupo guarda-chuva de milícias apoiadas pelo Irã, de acordo com a ABC News.
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