Panorama internacional

Em meio à espera de contra-ataque dos EUA, Irã diz que 'não procura guerra, mas não tem medo dela'

Líder supremo aiatolá Ali Khamenei, ao centro, analisa grupo de cadetes das Forças Armadas durante sua cerimônia de formatura acompanhados por comandantes das Forças Armadas em Teerã. Irã, 10 de outubro de 2023
Na terça-feira (30), Joe Biden anunciou que o seu governo já decidiu como responder a um ataque ocorrido no domingo (28) contra o Exército norte-americano na Jordânia. No entanto, o líder dos EUA não forneceu pormenores de como seria essa reação.
Sputnik
Hoje (31), o comandante do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), Hossein Salami, lembrou a Washington que nenhuma das ameaças contra o Irã ficará sem resposta, embora a República Islâmica não esteja à procura de uma guerra.
"Vocês já nos testaram. O que nós e vocês [Irã e EUA] temos em comum é que nos conhecemos. Não deixaremos nenhuma ameaça ficar sem resposta. Não procuramos a guerra, mas também não temos medo da guerra. Esse é o fato que prevalece em nossa sociedade", afirmou Salam, segundo a agência Tasnim.
O presidente dos EUA, Joe Biden, fala sobre vacinas contra a COVID-19 na Casa Branca, em Washington, Estados Unidos, 24 de setembro de 2021
Panorama internacional
Analista: potencial ataque dos EUA ao Irã desencadearia um efeito 'catastrófico' na economia global
No domingo (28), um ataque com drone matou três militares norte-americanos na Jordânia, na fronteira com a Síria.
Uma autoridade dos EUA, sob condição de anonimato, disse que a resposta estadunidense será realizada "ao longo de vários dias" e atingirá "vários alvos", porém, não confirmou se algum dos alvos seria dentro ou fora do Irã, que Washington acusa de fornecer armas a milícias regionais.
Também nesta quarta-feira (31), os Estados Unidos atribuíram o ataque de drone à Resistência Islâmica no Iraque, um grupo guarda-chuva de milícias apoiadas pelo Irã, de acordo com a ABC News.
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