Panorama internacional

EUA e Alemanha não se mostram dispostos a apoiar a candidatura da Ucrânia à OTAN, diz mídia

Enquanto Kiev e seus aliados do Leste Europeu querem ver um convite formal para a Ucrânia à OTAN logo na 75ª cúpula que ocorrerá em julho, os EUA e a Alemanha não acreditam que seja um momento adequado, informa a revista Foreign Policy citando vários funcionários com conhecimento da situação.
Sputnik
A Polônia e os Países Bálticos enfrentam uma resistência significativa de Washington e Berlim, que acreditam que é cedo demais para a Ucrânia se tornar um membro de pleno direito da OTAN enquanto ainda está envolvida em um conflito com a Rússia.
Autoridades de ambos os países pensam que, em vez de discutir a adesão da Ucrânia à OTAN, faz mais sentido se concentrar em fornecer ao país o que ele precisa para lutar contra a Rússia, diz o artigo.

"Os EUA têm dito aos aliados: 'Olhem, não coloquem isso na agenda'", disse Jim Townsend, ex-funcionário do Departamento de Defesa dos EUA para a política da OTAN. "Eles vão ter que apresentar algo que seja encorajante e substancial para a Ucrânia, e que [seja] um sinal para a Rússia de que não estamos recuando".

Alguns funcionários na Europa e nos EUA pensam que a Ucrânia na OTAN se tornaria um divisor de águas no conflito.
Panorama internacional
Ex-líder tcheco explica por que o conflito na Ucrânia foi desencadeado pela OTAN ainda em 2008
Durante a cúpula da OTAN do ano passado em Vilnius, os líderes da aliança acordaram um pacote de medidas para aproximar a Ucrânia do bloco. No entanto, a OTAN ainda não fez um convite oficial à Ucrânia.
O presidente russo, Vladimir Putin, havia dito anteriormente que a expansão da OTAN para incluir a Ucrânia cria uma ameaça direta à segurança nacional para a Rússia e Moscou considera o status não alinhado da Ucrânia extremamente importante.
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