A Polônia e os Países Bálticos enfrentam uma resistência significativa de Washington e Berlim, que acreditam que é cedo demais para a Ucrânia se tornar um membro de pleno direito da OTAN enquanto ainda está envolvida em um conflito com a Rússia.
Autoridades de ambos os países pensam que, em vez de discutir a adesão da Ucrânia à OTAN, faz mais sentido se concentrar em fornecer ao país o que ele precisa para lutar contra a Rússia, diz o artigo.
"Os EUA têm dito aos aliados: 'Olhem, não coloquem isso na agenda'", disse Jim Townsend, ex-funcionário do Departamento de Defesa dos EUA para a política da OTAN. "Eles vão ter que apresentar algo que seja encorajante e substancial para a Ucrânia, e que [seja] um sinal para a Rússia de que não estamos recuando".
Alguns funcionários na Europa e nos EUA pensam que a Ucrânia na OTAN se tornaria um divisor de águas no conflito.
Durante a cúpula da OTAN do ano passado em Vilnius, os líderes da aliança acordaram um pacote de medidas para aproximar a Ucrânia do bloco. No entanto, a OTAN ainda não fez um convite oficial à Ucrânia.
O presidente russo, Vladimir Putin, havia dito anteriormente que a expansão da OTAN para incluir a Ucrânia cria uma ameaça direta à segurança nacional para a Rússia e Moscou considera o status não alinhado da Ucrânia extremamente importante.