O processo, iniciado por Kiev em janeiro de 2017, abordou várias questões, sendo uma delas a responsabilidade da Rússia pela queda do Boeing MH17. No entanto, o tribunal rejeitou essa demanda, não considerando a Rússia culpada pelo incidente.
Além disso, o tribunal não respaldou os argumentos da Ucrânia sobre o suposto envolvimento da Rússia e a responsabilidade das milícias de Donetsk em vários ataques, incluindo o bombardeamento do posto de controle militar de Bugas, próximo a Volnovakha, do campo de aviação militar em Kramatorsk, e das posições das Forças Armadas ucranianas em Mariupol e Avdeevka, ocorridos no período de 2014 a 2017.
No que diz respeito às acusações de financiamento do terrorismo, o tribunal indicou que a Rússia cumpriu suas obrigações de cooperação, incluindo a identificação e o bloqueio de fundos utilizados para financiar o terrorismo.
No entanto, em dois episódios específicos, o tribunal concluiu que Moscou não investigou adequadamente as atividades de indivíduos que, segundo a Ucrânia, arrecadaram fundos na Rússia para auxiliar o povo de Donbass.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia expressou surpresa com essa conclusão, considerando-a intrigante.