De acordo com o noticiário, as Forças Armadas canadenses possuem mais de 83 mil desses mísseis, que foram retirados de serviço no início dos anos 2000 e seriam desmantelados.
Um porta-voz do ministro da Defesa canadense, Daniel Minden, confirmou que o governo está considerando transferir os mísseis.
"Antes de transferir equipamento para a Ucrânia, trabalhamos em estreita colaboração com a Ucrânia para garantir que quaisquer doações atendam às suas necessidades militares. Aplicamos o mesmo processo ao estoque de mísseis CRV7", disse Minden à emissora.
No entanto, uma fonte de defesa disse que nem todos esses mísseis possuem ogivas. Segundo a emissora de TV, apenas cerca de 8 mil mísseis ainda possuem ogivas em bom estado.
Mais cedo, o Reino Unido propôs à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) discutir o envio de uma força expedicionária para a Ucrânia, além de estabelecer uma zona de exclusão aérea sobre o território controlado pelas autoridades de Kiev.
As ofertas ocorrem em meio a uma série de problemas do regime do presidente Vladimir Zelensky com as Forças Armadas da Ucrânia, que inclusive nesta semana teve rumores de uma suposta demissão do comandante Valery Zaluzhny, o que foi negado na sequência por Kiev.
A Rússia enviou anteriormente uma nota aos países da OTAN sobre o fornecimento de armas à Ucrânia, em que o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.
A Rússia está conduzindo uma operação militar especial na Ucrânia desde 24 de fevereiro de 2022. O presidente Vladimir Putin afirmou que a operação visa "proteger as pessoas sujeitas ao genocídio pelo regime de Kiev durante oito anos".
Segundo o presidente, o objetivo final da operação é libertar Donbass e criar condições que assegurem a segurança da Rússia.