Os € 50 bilhões (R$ 267,3 bilhões) de ajuda macrofinanceira para a Ucrânia acordados na quinta-feira (1º) pelos líderes da UE na cúpula em Bruxelas, Bélgica, poderiam ser usados de forma muito melhor na União Europeia (UE) e seus Estados-membros, argumentou o chefe da delegação do Partido da Liberdade Austríaco (FPO, na sigla em alemão), de direita, no Parlamento Europeu.
Em comentários ao resultado da cúpula da UE, Harald Wilimsky chamou a decisão de "más notícias para os contribuintes da Europa".
"A UE não tem estratégia para acabar com a guerra na Ucrânia e não parece interessada em encontrar soluções pacíficas. Ao mesmo tempo, Bruxelas está focada em alimentar permanentemente a Ucrânia com bilhões, embora esse dinheiro pudesse ser usado de forma muito melhor na própria UE e nos Estados-membros", defendeu ele.
"A Ucrânia há muito tempo se transformou em um poço financeiro sem fundo", disse o serviço de imprensa do partido, citando o eurodeputado.
Segundo ele, embora alguns dos fundos sejam fornecidos na forma de empréstimos, ninguém acredita que a Ucrânia vá pagá-los.
"Em última análise, os membros da UE serão responsáveis por isso", explicou o deputado, sublinhando que o desempenho da Ucrânia está muito atrás de todos os outros países da UE no recém-publicado Índice de Percepção de Corrupção.