Na segunda-feira (29), o parlamentar ucraniano Aleksei Goncharenko declarou, citando fontes, que a Zaluzhny, supostamente, foi ordenado para se demitir. O Ministério da Defesa da Ucrânia e o porta-voz de Zelensky negaram as alegações.
"O desejo de Zelensky de demitir seu general comandante é o resultado, acreditam alguns americanos, de seu conhecimento de que Zaluzhny continuou a participar – não se sabe se diretamente ou através de assessores – em conversas secretas desde o último outono [europeu] com funcionários americanos e outros ocidentais sobre a melhor força de alcançar um cessar-fogo e negociar o fim da guerra com a Rússia", escreveu Hersh na quinta-feira (1º).
O The New York Times informou na terça-feira (30), citando fontes, que o governo ucraniano adiou a demissão de Zaluzhny devido a um vazamento de informações sobre sua possível renúncia.
De acordo com informações, Zelensky foi forçado a reverter sua decisão, já que parceiros internacionais, incluindo os EUA e o Reino Unido, expressaram preocupação com as ações de Zelensky. O presidente ucraniano teria se encontrado com Zaluzhny para informar o general da decisão de demiti-lo. Em vez disso, Zelensky ofereceu a Zaluzhny o cargo de secretário do conselho de segurança do país, mas o general ucraniano recusou.
O chefe do serviço de inteligência militar da Ucrânia, Kirill Budanov, e o comandante das forças terrestres ucranianas, Aleksandr Syrsky, foram nomeados candidatos para o cargo de comandante em chefe das Forças Armadas da Ucrânia, acrescentou o artigo.