A cerimônia ocorreu na Casa de Portugal, no Centro de São Paulo, e reuniu uma multidão de apoiadores e nomes da política brasileira.
O retorno é marcado pela candidatura como vice-prefeita na chapa liderada por Guilherme Boulos (PSOL), nas eleições municipais de outubro deste ano.
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também estiveram presentes no evento.
Durante o ato, Boulos destacou a importância da missão compartilhada com Marta Suplicy, afirmando: "Temos a consciência de uma missão em outubro desse ano, que é derrotar o bolsonarismo na maior cidade do país. E a Marta veio para construir essa frente".
O senador Eduardo Suplicy, ex-marido de Marta, que inicialmente cogitava ser candidato a vice-prefeito, declarou seu apoio após conversa com Boulos.
Hoffmann iniciou os discursos afirmando que "Marta saiu do PT, mas o PT nunca saiu de Marta" e Haddad, que já ocupou o cargo de prefeito paulistano, também discursou durante a cerimônia de filiação.
O retorno de Marta Suplicy ao PT foi decidido pelo Diretório Municipal do partido em São Paulo no início do ano, com votações favoráveis à sua filiação e à suspensão de prévias no partido.
Marta havia se desfiliado do PT em 2015, durante a operação Lava Jato, após o que votou a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff no Senado, em 2016.
Até o início de janeiro deste ano, Marta ocupava o cargo de secretária das Relações Internacionais na gestão de Ricardo Nunes (MDB), atual prefeito de São Paulo, que buscará a reeleição.