Uma série de marchas tomaram Israel neste sábado (3), data em que a ofensiva israelense na Faixa de Gaza completa 120 dias.
Os manifestantes pedem a libertação dos reféns israelenses levados pelo grupo palestino Hamas para o enclave, a destituição do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e a convocação de eleições antecipadas.
Em Tel Aviv, os manifestantes se reuniram na praça localizada em frente ao Museu de Arte, que ficou conhecida como Praça dos Reféns, por conta das manifestações realizadas no local. Os manifestantes também se reuniram em frente à casa do presidente israelense, Isaac Herzog, e em frente à casa de Netanyahu.
Também houve manifestações nas cidades de Haifa, Berseba, Karkur, Kfar Saba, Modi'in, Éilat e Rehovot.
Fora de Israel, uma marcha em solidariedade ao povo palestino reuniu milhares de pessoas em Londres, pedindo o cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza.
Segundo dados do Ministério da Saúde palestino, a ofensiva israelense na Faixa de Gaza já deixou pelo menos 27 mil mortos e 66 mil feridos. Do lado israelense, o número de feridos é de 10 mil e o de mortos é de 1,4 mil, sendo a maioria (1,1 mil) no ataque do Hamas ao território israelense em 7 de outubro.