Pelo menos 64 pessoas morreram em decorrência de um incêndio florestal em curso nas regiões central e do sul do Chile, com maior força na região de Valparaíso, destino turístico do país.
Autoridades decretaram estado de emergência e colocaram em vigor um toque de recolher nas áreas mais afetadas. Em pronunciamento no sábado (3), o presidente chileno, Gabriel Boric, alertou que o número de mortos pode aumentar significativamente nas próximas horas, mas afirmou que o governo está trabalhando em conjunto para combater as chamas.
Neste domingo (4), ele publicou uma postagem na rede social X (antigo Twitter), afirmando que está a caminho de Valparaíso para se reunir com autoridades locais.
"Já estamos a caminho da região de Valparaíso para estar com as autoridades locais, vítimas da tragédia e sobretudo para ver in loco onde devemos apertar os parafusos para prestar mais e melhor apoio neste momento difícil. Dei instruções para que o governo esteja no terreno. As prioridades hoje são: 1-. Salvar vidas 2-. Apagar incêndios ativos garantindo a cadeia logística e a segurança dos bombeiros e brigadas da CONAF 3-. Recuperar corpos de pessoas falecidas 4-. Canalizar apoio urgente às vítimas em abrigos 5-. Garantir a ordem pública com Carabineiros e Forças Armadas 6-. Compilar informações básicas para investigação sobre a origem dos incêndios. Uma vez apagado o incêndio, virá a fase de cadastro, ajuda antecipada e reconstrução. Nós nos levantaremos", escreveu Boric.
O incêndio teve início na última sexta-feira (3), em meio a uma onda de calor que levou muitos chilenos a se dirigir para a região costeira de Valparaíso para as férias de verão. Engarrafamentos nas vias que levam à região dificultaram a passagem de bombeiros e ambulâncias.