O porta-aviões britânico HMS Queen Elizabeth, comissionado em 2017, e o principal do país, não participará do exercício Steadfast Defender-2024 da OTAN devido a um problema técnico, comunicou no domingo (4) a Marinha Real do Reino Unido.
"As verificações rotineiras antes da navegação de ontem identificaram um problema com um acoplamento no eixo da hélice de estibordo [do HMS Queen Elizabeth]", disse a Marinha Real no X, a rede social anteriormente conhecida como Twitter.
O porta-aviões HMS Prince of Wales zarpará para o exercício militar em lugar do HMS Queen Elizabeth "assim que possível", explicou a declaração.
Em 18 de janeiro, a OTAN anunciou que começaria o Steadfast Defender-2024 no final do mês. As manobras, que estão sendo realizadas no Atlântico e na Europa, envolvem cerca de 90.000 soldados de todos os 31 Estados-membros, e também da Suécia, que está em vias de completar a adesão. Elas durarão vários meses.
Durante os exercícios, os aliados planejam testar um cenário de conflito contra um "adversário próximo", em conformidade com o Artigo 5 do Tratado do Atlântico Norte, que afirma que um ataque a um aliado é considerado um ataque contra toda a OTAN e permite a prestação de assistência adequada.