Panorama internacional

Estados da União Europeia compram energia russa 'às escondidas', diz Moscou

De acordo com a presidente do Senado russo, petróleo e gás ainda continuam chegando ao bloco através de países terceiros.
Sputnik
Os países da União Europeia (UE) continuam comprando petróleo e gás russos, apesar das declarações ousadas sobre o abandono ao fornecimento, disse a presidente do Conselho da Federação da Rússia, Valentina Matvienko.
Falando durante um evento organizado pelo Conselho da Federação, a câmara alta do parlamento russo, Matvienko sublinhou que, ao se recusar a importar energia russa, a UE procurava punir a Rússia, mas em vez disso acabou prejudicando a si própria.
Ela enfatizou que as medidas tomadas pelo governo russo criaram um mercado promissor e amigável para o petróleo, o gás e os produtos petrolíferos do país.
"Esses incluem a região da Ásia-Pacífico, países do Sul Global e outros", disse Matvienko, sublinhando que "alguns Estados europeus silenciosamente, sem anunciar, ainda compram petróleo e gás [da Rússia] através de terceiros ou 'quartos canais'."
Ela também observou que a maior parte do mundo está interessada em desenvolver uma cooperação mutuamente benéfica com a Rússia e instou que o trabalho no fornecimento de energia deve ser continuado.
"Todos nós somos capazes de superar [obstáculos] e devemos agir de acordo com a política", disse a senadora.
A UE, o G7 (grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) e os aliados atingiram a Rússia com inúmeras restrições em função do conflito na Ucrânia. Uma medida foi o chamado teto de preços ao petróleo russo, que visa impedir que Moscou venda o seu petróleo por mais de US$ 60 (R$ 297,64) por barril.
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