A carta foi de autoria de membros do Comitê de Supervisão e Responsabilidade da Câmara referencia que Washington não conseguiu rastrear mais de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 4,9 bilhões) em equipamento militar fornecido a Kiev e cobrou do chefe do Departamento de Defesa satisfações sobre o caso.
"Após o relatório do inspetor-geral ter revelado que o Departamento de Defesa [DoD, na sigla em inglês] não conseguiu rastrear armas militares e artigos que vão para a Ucrânia, os legisladores estão pedindo ao secretário do DoD, Lloyd Austin, que forneça documentos e informações para entender como o departamento pretende mitigar as vulnerabilidades de assistência militar à Ucrânia", dizia a carta.
Os países ocidentais forneceram centenas de bilhões de dólares em ajuda à Ucrânia desde o início da operação militar especial da Rússia em fevereiro de 2022. Os envios de ajuda começaram em 2022 com munições de artilharia e treino e aumentaram para incluir tanques, sistemas avançados de defesa aérea, mísseis e munições cluster (fragmentação).
O Kremlin tem alertado consistentemente contra as contínuas entregas de armas do Ocidente à Ucrânia, dizendo que apenas prolongam o conflito, acrescentando que o equipamento militar ocidental será finalmente destruído. Moscou também advertiu que os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) "estão brincando com fogo" ao fornecer armas a Kiev.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, enfatizou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia. Segundo ele, os EUA e a OTAN estão diretamente envolvidos no conflito da Ucrânia, fornecendo armas e treinando soldados no Reino Unido, Alemanha, Itália e outros países.