Os militares mortos dos EUA foram as primeiras vítimas americanas em meio a meses de indignação com o apoio do país à campanha de Israel em Gaza. Enquanto isso, forças de Washington mataram cerca de 40 pessoas em seus ataques de retaliação, com civis alegadamente entre as vítimas.
"Há um objetivo militar, mas é muito mais amplo", disse à Sputnik o jornalista baseado em Beirute, Esteban Carrillo.
"É tão inatingível, honestamente, porque eles dizem, 'ok, queremos que os ataques parem', você sabe, qual é a maneira de fazer com que os ataques parem? É parar de enviar armas para Israel", disse Carillo. "É fazer com que Israel pare de matar pessoas em Gaza. É tão claro como isso."
O jornalista criticou os argumentos dos EUA de que o governo iraniano está orquestrando ataques às tropas americanas, argumentando que os militantes da região "estão agindo de forma independente por uma causa comum porque a questão palestina é uma causa comum em todo o mundo árabe, incluindo o Irã".
Carrillo argumentou que desafiar a incursão mortal de Israel em Gaza, que matou quase 30 mil palestinos, é a única maneira de conseguir dissuasão contra os ataques às tropas dos EUA.
Cerca de 5% da população em Gaza foi morta, está desaparecida ou ferida, segundo informações recentes. Enquanto isso, Israel enfrenta oposição política significativa com uma recente conclusão do Tribunal Internacional de Justiça, determinando que as acusações de genocídio de Israel são plausíveis.