No domingo, os negociadores do Senado divulgaram um texto para a legislação de financiamento suplementar de US$ 118 bilhões (R$ 586,3 bilhões), após meses de negociações bipartidárias sobre o assunto. A administração Biden solicitou inicialmente o financiamento suplementar ao Congresso dos EUA em outubro.
A votação nesta quarta-feira terminou com 49 votos a favor e 50 votos contra. Eram necessários 60 votos favoráveis para que o projeto pudesse avançar. O líder da maioria no Senado dos EUA, Chuck Schumer, votou contra o projeto em uma "medida processual" para permitir a reconsideração do financiamento à Ucrânia e a Israel.
O Senado, agora, vai considerar uma revisão do projeto, que deve incluir ajuda à Ucrânia e a Israel, mas não reformas na legislação de imigração. O projeto de lei vetado previa US$ 95,34 bilhões (R$ 175,6 bilhões) em financiamento, incluindo mais de US$ 60 bilhões (R$ 298 bilhões) para a Ucrânia e US$ 14 bilhões (R$ 69,5 bilhões) para Israel.
O senador norte-americano Mike Lee, por sua vez, afirmou que os republicanos deveriam se opor a mais ajuda à Ucrânia, a menos que esteja associada a medidas de segurança nas fronteiras. Em uma publicação na rede social X (antigo Twitter), Lee comemorou o veto do que chamou de "falso acordo".
O senador norte-americano J. D. Vance considerou que o pacote "Ucrânia em primeiro lugar" abre mão de todos os meios para alcançar a segurança das fronteiras. Vance também criticou a liderança do Senado por não conceder mais tempo aos legisladores para revisar o projeto de lei.