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Setor automotivo investirá R$ 100 bilhões no Brasil até 2029, diz Alckmin

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços confirmou na manhã desta quarta-feira (7), em entrevista a um canal do governo, os números apresentados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que preveem a injeção de cerca de R$ 100 bilhões no setor automotivo nos próximos anos.
Sputnik

"Na reunião que tive com representantes da Anfavea, foi anunciada a expectativa de um total de R$ 100 bilhões nos próximos anos, provavelmente até 2028 ou 2029, tanto em veículos leves como pesados, como ônibus e caminhões, tanto em motores à combustão como etanol, total flex, híbridos e elétricos", disse Geraldo Alckmin.

Segundo a Agência Brasil, durante o encontro, o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, disse que o total a ser investido na indústria automotiva brasileira será maior do que os R$ 41,2 bilhões anunciados na semana anterior.
Alckmin, por sua vez, afirmou que se trata de um "investimento recorde", que resultará na construção de ao menos quatro fábricas.

"Já temos fábrica de ônibus elétrico. Teremos também duas fábricas de carros elétricos. São duas montadoras. A BYD [empresa chinesa que assumiu o complexo industrial que pertenceu à Ford], em Camaçari [BA], e a GWM [Great Wall Motors, também chinesa], em São Paulo. Mas outras virão", acrescentou.

Também foi ressaltado pelo ministro a capacidade do setor de gerar empregos por meio de sua cadeia produtiva, uma vez que a indústria automotiva estimula empresas do aço, do vidro e até de pneus e autopeças.
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Para Alckmin, a venda de veículos deve aumentar no Brasil e dois motivos são primordiais em sua colocação: um deles "é a queda da Selic [taxa básica de juros], que deve se manter. O outro é o Marco Legal das Garantias, aprovado pelo Congresso Nacional. Ou seja, se [uma empresa] vende um carro e a pessoa não paga, agora com o Marco Legal das Garantias é possível pegar o carro de volta", argumentou.
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