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'Pensei que ia morrer. A situação aqui está difícil': o que enfrentam os mercenários na Ucrânia?

"A situação aqui esta difícil", afirmou um dos mercenários colombianos a serviço das Forças Armadas ucranianas ao descrever a situação no front.
Sputnik
Outro soldado do país sul-americano explicou os motivos pelos quais foram para a Ucrânia, e, segundo ele, estes não são ideológicos.
Desde o início da operação militar especial russa na Ucrânia, Kiev tem buscado ativamente a contratação de mercenários de outros países, utilizando suas missões diplomáticas no exterior diante da ausência de qualquer proibição categórica. O grupo é denominado Voluntários Internacionais para a Ucrânia.
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As primeiras levas de voluntários vieram principalmente de Estados pós-soviéticos ou de língua inglesa. Falar russo ou inglês facilitou a integração deles nas tropas ucranianas, conforme relatou Aleksandr Shaguri, oficial do Departamento de Coordenação de Estrangeiros nas Forças Armadas da Ucrânia, à Associated Press (AP). Em suas palavras, em 2023 o Exército desenvolveu uma infraestrutura de recrutadores, instrutores e oficiais operacionais subalternos de língua espanhola.

O que enfrentam os mercenários na Ucrânia?

Um homem, conhecido pelo codinome Checho, contou à agência que "questões de princípio" o levaram a viajar para Kiev em setembro passado. Ele estima que só em sua unidade havia cerca de 100 outros combatentes colombianos que fizeram a mesma viagem.
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"Pensei que ia morrer […]. A situação aqui é difícil. Estamos sujeitos a bombardeamentos constantes, mas continuaremos a lutar", disse à AP, acrescentando que quando algo corre mal, é difícil para os familiares obterem informações sobre seus entes queridos.

Ele citou um colombiano que perdeu contato com seu primo, Óscar Triana, após sua chegada à Ucrânia, em agosto de 2023. Seis semanas depois, o soldado aposentado de Bogotá parou de postar atualizações em suas redes sociais.
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