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Defesa define com Forças Armadas protocolo a ser seguido nos 60 anos do golpe militar no Brasil

Intenção da pasta é deixar a data de lado, em mais um esforço para distensionar o ambiente entre o Palácio do Planalto e as forças, especialmente no momento em que acontece a Operação Tempus Veritatis.
Sputnik
Em março deste ano acontece o aniversário dos 60 anos do golpe militar no Brasil, ocorrido após o presidente João Goulart ser deposto do cargo em 1964.
De acordo com o jornal O Globo, o ministro da Defesa, José Múcio, já combinou com os comandantes das Forças Armadas que não haverá manifestação oficial dos militares da ativa no próximo dia 31 de março.
"Não politizemos as coisas", tem dito Múcio a interlocutores.
A medida foi acertada antes da Operação Tempus Veritatis, a qual investiga políticos e militares envolvidos em uma tentativa de golpe militar em 2022.
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O combinado entre Múcio e os comandantes é que não haverá a divulgação de mensagens oficiais – a chamada "ordem do dia" – por parte de nenhuma das três forças – Exército, Marinha e Aeronáutica.
A mídia também afirma que, por orientação do ministério, as tropas foram alertadas que haveria punição em caso de qualquer tipo de celebração da data por militares da ativa, o que incluiu também postagens em redes sociais.
No ano passado, também não houve manifestações das Forças Armadas a respeito do golpe, diferente dos quatro anos da gestão Bolsonaro que contou com mensagens assinadas pelos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica.
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