Ele observa que o tanque deve atingir diretamente o adversário no campo de batalha, mantendo sua capacidade de combate sob efeito dos principais meios de ataque do inimigo. Desta forma, o tanque é o principal veículo ofensivo e melhor protegido das forças terrestres, projetado para operar na área dianteira em contato direto com o adversário.
"Ao mesmo tempo a experiência na operação militar especial mostra que hoje o tanque principal em operação de combate está se transformando cada vez mais em um 'vagão para o canhão' e executa tarefas de artilharia, inclusive de posições protegidas", observa Murakhovsky.
"Nas realidades da guerra moderna, o tanque precisa demonstrar a preservação do poderoso fogo direto em comparação com os meios de destruição a partir de posições protegidas. A este respeito, em primeiro lugar, torna-se essencial a questão de proteger o tanque de pequenos drones inimigos, munições vagantes e drones FPV. Também há necessidade de resolver fundamentalmente os problemas de proteção do tanque contra minas e de sua superação de campos minados", explica o especialista militar.
Desta forma os tanques devem ser equipados com meios de proteção passiva contra drones e sistemas de supressão ativa de veículos aéreos não tripulados, inclusive, cada tanque deve ser equipado com uma rede de arrasto de minas. Também é necessário aumentar a aplicação de sistemas de interferência de fumaça e aerossóis.
Por fim, ele disse que é necessário melhorar as táticas de uso de tanques como parte de unidades em combate moderno, em vez de tentar agir como veículos separados.