Makary, que é professor e cirurgião na Universidade Johns Hopkins, uma das instituições de ensino de medicina mais renomadas do mundo, começou dizendo que é normal que qualquer pessoa às vezes confunda palavras e cometa erros de fala.
No entanto, no caso de Joe Biden, "o declínio nas habilidades cognitivas está acontecendo bem diante de nossos olhos. Há uma diferença muito notável entre a forma como ele trabalha hoje em comparação com, digamos, cinco anos atrás. E isso é muito triste", disse.
Na última quinta-feira (8), o procurador Robert Hur publicou um relatório sobre o caso do armazenamento indevido de documentos confidenciais por Biden. Hur, que chefiava o processo de investigação, decretou que Biden não se lembrava das datas e, por isso, ficou confuso quanto aos detalhes, razão pela qual guardou os papéis indevidamente.
Hur descreveu o presidente dos EUA como "um homem mais velho, simpático, com boas intenções e memória fraca". Por isso, o procurador decidiu não abrir um processo criminal contra Biden.
Em outro caso, Ronny Jackson, médico pessoal dos ex-presidentes dos EUA Barack Obama e Donald Trump, afirmou que Biden deveria passar por uma bateria de testes de sanidade mental antes de poder concorrer às próximas eleições presidenciais.
Durante o programa da Fox News, o apresentador destacou essa mesma preocupação. Puxando pela fala de que o declínio de Biden é notável nos últimos cinco anos, o jornalista questionou como seriam os próximos cinco anos de Biden.
"Com tal dinâmica, é extremamente improvável que ocorra uma estabilização repentina. Esta é uma demência óbvia relacionada à idade", alertou Makary.