Alvo da operação Tempus Veritatis ("hora da verdade", em tradução do latim), da Polícia Federal (PF), o militar do Exército entregou-se às autoridades policiais ainda nos EUA. Ele estava no exterior desde dezembro, a trabalho.
Ele foi recebido por policiais federais no aeroporto pela Polícia Federal e teve passaportes e celular apreendidos. De acordo com o STF, ele está sob custódia da instituição no Batalhão da Guarda Presidencial, em Brasília.
A operação investiga a organização criminosa responsável por tentativa de golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro (PL) na presidência após a derrota nas eleições de 2022.
Ao todo, a PF cumpriu 33 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva. Bolsonaro foi um dos alvos e teve que entregar o passaporte, impedido de deixar o país.
Ontem (10), o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, foi solto após prisão, decretada também pelo STF, no âmbito da operação, por porte ilegal de armas.
Continuam com prisão preventiva decretada o ex-assessor especial de Bolsonaro Filipe Martins Garcia, o coronel do Exército Marcelo Costa Câmara, também ex-assessor especial, e o major Rafael Martins de Oliveira.