Panorama internacional

Diplomata: economia europeia forçada a 'fazer dieta' após abdicar de combustíveis da Rússia

A recusa da União Europeia (UE) de importar energia proveniente da Rússia levou à estagnação da economia europeia, à inflação e à dependência do gás natural liquefeito (GNL) dos EUA, disse à Sputnik o representante interino da Rússia na UE, Kirill Logvinov.
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"Após restringir o fornecimento de [fontes] de energia nacionais, a UE foi forçada a colocar sua economia em 'dieta'. Desde o outono de 2022, ela está em estado de estagnação. Durante vários trimestres consecutivos na União Europeia são registradas taxas de crescimento do PIB quase nulas (no terceiro trimestre de 2023: 0,0 % na UE e -0,1% na zona do euro). Em relação aos níveis do ano passado, o crescimento é esperado em apenas 0,6%, em ambos os casos. A maior economia europeia, a Alemanha, passou para valores negativos", disse o interlocutor da agência.

Segundo Logvinov, "o aumento drástico dos preços da energia desencadeou uma inflação sem precedentes na zona do euro, que em outubro de 2022 atingiu um recorde de 10,6% em termos anuais".

"O resultado tem sido a queda nos rendimentos reais da população e uma baixa na demanda dos consumidores", concluiu o diplomata russo.
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Moscou afirmou repetidamente que o Ocidente cometeu um erro grave ao recusar comprar combustíveis da Rússia, caindo em uma nova e mais forte dependência devido aos preços mais altos.
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