Os ataques aéreos e marítimos realizados pelos norte-americanos e pelos britânicos contra o Iêmen "não tiveram impacto no estado das Forças Armadas do país", disse al-Assad.
"Não afetaram a prontidão do combate [das Forças Armadas], a moral dos militares, as táticas e estratégias de realização de operações militares em apoio ao nosso povo na Faixa de Gaza, nem afetaram significativamente a estratégia de nossa liderança, a posição do povo e das Forças Armadas para apoiar o povo palestino oprimido", disse à agência.
Além disso, al-Assad garantiu que a maioria das áreas atingidas são terrenos baldios ou antigos campos militares que foram evacuados.
"Os EUA e o Reino Unido 'anunciam' os seus ataques agressivos ao Iêmen alegando terem atingido radares, locais de lançamento de drones e mísseis balísticos, mas na realidade estão se expondo ao mundo com este disparate e a demonstrando a sua fraqueza", acrescentou Al-Assad.
Os houthis anunciaram a decisão de atacar navios de aliados a Israel em novembro do ano passado. No mês seguinte, os EUA, com a participação de mais de 20 países, lançaram uma operação para responder aos ataques e proteger o mar Vermelho, importante para as rotas comerciais.
Desde meados de janeiro, os EUA já lançaram vários ataques contra o Iêmen, alguns em coordenação com o Reino Unido e outros aliados.