Israel deve sofrer a expulsão da Organização das Nações Unidas (ONU), sugeriu no domingo (12) o presidente do Irã em um discurso de comemoração ao 45º aniversário da Revolução Islâmica, em Teerã, citado pela agência iraniana ISNA.
Ebrahim Raisi descreveu a questão da Palestina como a "prioridade máxima da humanidade", denunciando os crimes de Israel em Gaza e a violação de 400 declarações, resoluções e medidas adotadas por organizações internacionais. Para parar isso, ele recomendou que os governos cortem todas as relações econômicas e interações com Tel Aviv.
Segundo Raisi, com um histórico assim, Israel não honra a organização.
"Aqueles que querem conhecer o Ocidente, os EUA e o regime sionista [Israel] devem observar os crimes contra a humanidade e os terríveis crimes de guerra e infanticídio cometidos contra o povo da Palestina", continuou ele, descrevendo o Irã como o porta-bandeira da defesa dos direitos humanos e da luta contra o terrorismo.
"O inimigo empreendeu guerras militares, econômicas, midiáticas e psicológicas e, recentemente, uma guerra híbrida para deter a nação iraniana, mas nossa nação saiu vitoriosa e decepcionou o inimigo", comentou também ele, em referência aos progressos atingidos desde a revolução.