Kallas, por sua vez, descreveu o mandado de prisão emitido pela Rússia como "falso". Nos últimos anos, o sentimento russofóbico tem aumentado nos Países Bálticos, que veem o fechamento de sua fronteira com a Rússia e a perseguição de cidadãos russos em seu território.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, comentou a este respeito que altos funcionários da Estônia e da Letônia cometem atos hostis contra a Rússia e indicaram que "são pessoas responsáveis por decisões que constituem uma profanação da memória histórica".
Tanto a Estônia quanto a Letônia estão realizando campanhas para desmontar monumentos aos soldados soviéticos que libertaram os seus territórios da Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Kallas, de 46 anos, tomou posse como primeira-ministra da Estônia em janeiro de 2021. Um ano e meio depois formou um novo gabinete após uma crise ministerial. Em abril de 2023, foi reeleita para chefiar uma nova coalizão do Executivo.