Aos 70 anos, Austin enfrentou problemas de saúde contínuos desde dezembro, quando passou por uma cirurgia para tratar o câncer de próstata.
No início do ano, foi internado novamente devido a complicações na bexiga e foi submetido a um procedimento não cirúrgico, após ser transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pela segunda vez desde a operação.
Apesar de sua hospitalização, Austin organizou conferência virtual com cerca de 50 países para coordenar a assistência militar para Kiev.
No entanto, sua ausência física em eventos importantes, como a reunião sobre a Ucrânia em Bruxelas, levantou preocupações e gerou questionamentos, tanto de políticos democratas quanto republicanos, sobre a transparência do Pentágono em relação à saúde do secretário.
O presidente Joe Biden, informado sobre a hospitalização de Austin na quinta-feira (8) por seus assessores, teve um intervalo de dois dias sem contato com o secretário, segundo fontes familiarizadas com o assunto.
Senadores republicanos exigiram "consequências" pela falta de notificação à Casa Branca, enquanto o deputado democrata James Clyburn defendeu o histórico militar de Austin, mas destacou a importância da transparência pública.
Apesar das críticas, o Pentágono afirmou que Austin já retomou suas funções normais de trabalho e que sua recuperação está progredindo bem.