A resolução, que o acusa de se recusar deliberada e sistematicamente a cumprir e fazer cumprir as leis de imigração, foi aprovada por 214 votos a favor e 213 contra.
Esta é a segunda vez na história americana que um secretário do Gabinete enfrenta tais acusações, após William Belknap em 1876.
O líder da iniciativa de impeachment, o presidente da Câmara Mike Johnson, afirmou que Mayorkas merecia ser cassado pela Câmara por sua alegada falha em cumprir suas responsabilidades.
Johnson destacou que, após uma declaração de guerra, o impeachment é um dos poderes mais importantes concedidos à Câmara, e que esta medida deve ser tomada quando um secretário se recusa a fazer o trabalho para o qual foi confirmado pelo Senado.
No entanto, o presidente dos EUA, Joe Biden, classificou o impeachment de Mayorkas como "infundado" e "inconstitucional", acusando os republicanos da Câmara de "flagrante ato de partidarismo inconstitucional".
Ele enfatizou que Mayorkas e sua administração trabalham para reforçar a segurança fronteiriça e criticou os republicanos por rejeitarem planos bipartidários.
A resolução agora segue para o Senado, onde os democratas, atualmente com maioria, tomarão a decisão quanto ao impeachment.