Apesar de garantir brilho às fantasias, esse fino pó colorido se transforma em um verdadeiro vilão para o meio ambiente quando deságua no oceano: o glitter não é biodegradável, mas feito de plásticos. Além de levar centenas de anos para se decompor, a micropartícula contamina a fauna marinha e se torna perigosa, inclusive à saúde humana. Já as plumas e penas de animais usadas nas fantasias dos desfiles das escolas de samba também geram polêmica e debate, especialmente entre os defensores dos direitos dos animais. O Carnaval brasileiro pode ser mais sustentável? Há um projeto de lei que impeça a venda de glitter com microplástico? Qual é o impacto do Carnaval no meio ambiente?
Para discutir o assunto, Thaiana de Oliveira e Maurício Bastos recebem Ana Luiza Castro Fernandes Villarinho, dermatologista, diretora do departamento de alergia dermatológica e dermatoses da Sociedade Brasileira de Dermatologia do Rio de Janeiro (SBD-RJ); e Sandra Lopes de Souza, professora da pós-graduação em meio ambiente do Centro Universitário Internacional (Uninter).