Daleep Singh, ex-vice-conselheiro de Segurança Nacional dos EUA e um dos principais arquitetos das sanções contra a Rússia impostas após o começo da operação militar especial na Ucrânia, retornará ao cargo na Casa Branca, informou na quinta-feira (15) o portal Axios, citando fontes.
O governo de Joe Biden está agora procurando formas alternativas de apoiar Kiev, já que um projeto de lei de US$ 95 bilhões (R$ 298,42 bilhões), que inclui assistência para a Ucrânia, Israel e Taiwan está parado no Congresso, indica o site Axios. Ele diz que uma das ideias mais populares é o uso de ativos russos congelados como garantia para empréstimos à Ucrânia.
Já de acordo com uma matéria de quinta-feira (15) da agência norte-americana Bloomberg, Singh estará envolvido em várias iniciativas, incluindo o reforço das cadeias de suprimentos, a reforma do Banco Mundial, a solução de problemas de dívida no Sul Global, o desenvolvimento de uma alternativa para o projeto Nova Rota da Seda e a elaboração de uma estratégia econômica para "combater adversários". O funcionário também ajudou a coordenar a posição dos EUA nas cúpulas do G7 e do G20.
Em abril de 2022, o funcionário deixou seu cargo e mudou para o cargo de economista-chefe da norte-americana PGIM, o braço de gestão de ativos globais da Prudential Financial, que oferece retornos superiores a longo prazo. Segundo o Axios, Singh substituirá Mike Pyle, ex-estrategista de investimentos da BlackRock e consultor econômico chefe de Kamala Harris, vice-presidente dos EUA.
No início de fevereiro, Elizabeth Rosenberg, funcionária do Departamento do Tesouro dos EUA e outra arquiteta das sanções antirrussas, deixou seu cargo para trabalhar no setor privado. Ela fazia parte do grupo central encarregado de desenvolver medidas econômicas de retaliação contra Moscou, que também incluía Daleep Singh, como o congelamento de ativos russos e a limitação do preço do petróleo do país.
Apesar da altamente exaltada "contraofensiva" ucraniana, que começou em junho de 2023, ela atingiu resultados limitados e parou meses depois. Desde então a Rússia reassumiu a iniciativa, e as últimas notícias indicam que Kiev praticamente perdeu o controle de Avdeevka.