O porta-voz do grupo, Abu Ubaida, declarou em comunicado que "as perdas entre os prisioneiros inimigos são muito elevadas".
"Não queríamos que a situação escalasse para um nível tão alto de perdas e sofrimento entre os cativos."
Os combatentes das Brigadas Al-Qassam "têm tentado há vários meses proteger e cuidar dos reféns" para garantir a libertação dos prisioneiros palestinos detidos em prisões israelenses, acrescentou.
"Continuamos nos esforçando com todas as nossas forças para preservar os prisioneiros inimigos e já alertamos dezenas de vezes sobre os perigos que enfrentam… Mas os líderes da ocupação têm ignorado o destino de seus prisioneiros e o exército nazista-sionista deliberadamente matou e feriu os prisioneiros", disse o porta-voz.
Em 7 de outubro de 2023, o movimento Hamas lançou um ataque de mísseis em grande escala contra Israel a partir de Gaza e rompeu a fronteira, matando 1,1 mil pessoas e sequestrando cerca de 240.
Israel lançou ataques retaliatórios, impôs um bloqueio total a Gaza e iniciou uma incursão terrestre no enclave palestino com o objetivo declarado de eliminar os combatentes e resgatar os reféns.
Pelo menos 28.775 pessoas foram mortas até agora na Faixa de Gaza, segundo autoridades locais.
Em 24 de novembro, o Catar intermediou um acordo entre Israel e o Hamas sobre um cessar-fogo temporário e a troca de alguns prisioneiros e reféns, bem como a entrega de ajuda humanitária à Faixa de Gaza.
O cessar-fogo foi prorrogado várias vezes e expirou em 1º de dezembro. Acredita-se que mais de 100 reféns ainda estejam detidos pelo Hamas em Gaza.