"Vamos apelar", afirmou Trump durante uma breve declaração à imprensa, cujas imagens foram transmitidas pela Fox.
A fala ocorreu após críticas anteriores de Trump à decisão do tribunal, a qual ele rotulou como uma "caça às bruxas".
Ele ainda acrescentou que havia prestado auxílio aos nova-iorquinos nos momentos mais difíceis e, agora, devido às políticas do atual presidente dos EUA, Joe Biden, a cidade está superlotada de migrantes, enquanto radicais estão fazendo "todo o possível" para "afastá-lo".
De acordo com a decisão do tribunal, Trump foi condenado a pagar aproximadamente US$ 355 milhões (cerca de R$ 1,2 bilhão). Além disso, foi imposto ao político uma proibição de atuar como dirigente ou diretor de qualquer corporação no estado americano por três anos.
A procuradora-geral do Estado de Nova York, Letitia James, havia alegado anteriormente que Trump inflou o valor de seus ativos ao longo de dez anos, situando-se entre US$ 812 milhões e US$ 2,2 bilhões.
Ela afirmou que Trump teria utilizado esquemas fraudulentos semelhantes para obter empréstimos destinados à construção de um resort de golfe em Miami, um hotel em Washington e outro em Chicago.
Em 2022, James entrou com uma ação judicial de US$ 250 milhões (R$ 1,24 bilhão) contra Trump, seus filhos e empresas relacionadas, alegando fraude e deturpação, acusações negadas pelo ex-presidente.
Além disso, a procuradora-geral solicitou ao tribunal que proibisse Trump e seus filhos de dirigirem empresas ou corporações em Nova York e de solicitarem empréstimos a instituições financeiras do estado durante cinco anos. Ela também pediu que Trump e a The Trump Organization fossem proibidos de comprar imóveis no estado durante o mesmo período.