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Após rejeição, legisladores dos EUA apresentam projeto de lei com ajuda à Ucrânia mais modesta

Vários congressistas do país norte-americano compuseram um projeto de lei de US$ 66,32 bilhões para reforçar a fronteira dos EUA e apoiar militarmente a Ucrânia, Israel e Taiwan.
Sputnik
Um grupo bipartidário de legisladores da Câmara dos Representantes dos EUA divulgou na sexta-feira (16) um projeto de lei de US$ 66,32 bilhões (R$ 329,42 bilhões) com ajuda para a Ucrânia, Israel e Taiwan, e também com medidas de segurança na fronteira com o México.
"Essa legislação exigiria a suspensão da entrada de estrangeiros inadmissíveis para obter o controle operacional sobre as fronteiras dos EUA, exigiria que os oficiais de imigração detivessem e expulsassem imediatamente estrangeiros inadmissíveis, e forneceria US$ 66,32 bilhões em financiamento somente para defesa da Ucrânia, Israel e Taiwan", diz o comunicado sobre o projeto de lei, depois que uma semelhante iniciativa de US$ 95 bilhões (R$ 470 bilhões) foi rejeitada por Mike Johnson, presidente da Câmara.
O projeto de lei, chamado Lei de Defesa das Fronteiras, Defesa das Democracias, foi apresentado por Brian Fitzpatrick, Jared Golden, Don Bacon e outros congressistas norte-americanos.
Ele prevê US$ 47,69 bilhões (R$ 236,88 bilhões) para apoiar a Ucrânia, incluindo US$ 13,77 bilhões (R$ 68,4 bilhões) para a Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia, indica a declaração. A soma é inferior à de US$ 61,4 bilhões (R$ 304,98 bilhões) destinada a Kiev no projeto de lei anterior.
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O projeto de lei também aloca US$ 10,4 bilhões (R$ 51,66 bilhões) para apoiar Israel, incluindo US$ 4 bilhões (R$ 19,87 bilhões) para a aquisição da Cúpula de Ferro e do Estilingue de Davi, e US$ 1,2 bilhão (R$ 5,96 bilhões) para comprar o Raio de Ferro.
Além disso, a legislação financiará US$ 4,91 bilhões (R$ 24,39 bilhões) para apoiar as operações de dissuasão dos EUA e de seus aliados na região do Indo-Pacífico, US$ 2,44 bilhões (R$ 12,12 bilhões) para as operações do Comando Central dos EUA e US$ 542 milhões (R$ 2,7 bilhões) para operações do Comando Indo-Pacífico dos EUA.
De acordo com a Lei de Defesa das Fronteiras, Defesa das Democracias, as cláusulas de segurança fronteiriça incluem a suspensão da entrada e expulsão de migrantes inadmissíveis para o país de origem sem uma audiência ou revisão, enquanto os que querem migrar para os Estados Unidos devem permanecer no México até que um tribunal julgue sua situação. As apropriações para estas provisões só estarão ativas por um ano após a promulgação, acrescentou o comunicado.
A Câmara dos Representantes dos EUA não deve retornar aos trabalhos legislativos até 28 de fevereiro.
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