"Se você não está na mesa no sistema internacional, você vai estar no menu", disse Blinken na Conferência Anual de Segurança de Munique.
Blinken também comentou a rivalidade estratégica contínua entre China e Estados Unidos, acrescentando que o país tenta envolver vários países em cooperação de forma voluntária.
"O que não precisamos fazer e o que não estamos fazendo é tentar dividir o mundo em blocos rígidos", acrescentou Blinken.
O principal diplomata dos EUA também enfatizou que Washington busca cooperar com outros países por meio de várias associações e estruturas, dependendo dos objetivos perseguidos. O país está envolvido em diversos conflitos ao redor do globo, como na Faixa de Gaza e na Ucrânia.
Este ano, a Conferência de Segurança de Munique está ocorrendo de 16 a 18 de fevereiro. Mais de 450 autoridades são esperadas para participar da reunião para discutir questões de segurança internacional, incluindo chefes de estado, ministros, personalidades líderes de organizações internacionais e não governamentais, representantes de alto escalão da indústria, mídia, academia e sociedade civil. O fórum foi fundado em 1963.
Ajuda à Ucrânia
Já o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, destacou nesta semana a falta de um acordo de apoio à Ucrânia nos Estados Unidos, o que, segundo ele, tem dificultado as ações de Kiev.
Segundo ele, a OTAN "já está vendo" as consequências do fracasso dos EUA em tomar uma decisão sobre o apoio contínuo à Ucrânia, disse o secretário-geral da aliança antes da reunião de quinta-feira (15) dos ministros da Defesa do bloco.
"Já estamos vendo as consequências do fato de que os EUA não foram capazes de tomar uma decisão, mas espero que sejam capazes de tomar essa decisão", disse Jens Stoltenberg quando questionado pelos repórteres se a ajuda de Washington a Kiev viria "tarde demais".