Planejadores militares ocidentais que desenvolvem a tecnologia acreditam que ela poderia permitir à Ucrânia sobrecarregar certas posições russas com os veículos não tripulados, disseram as fontes, que pediram anonimato para discutir assuntos sensíveis.
"Em conjunto com a inteligência artificial, os drones podem ser mais eficazes contra os russos do que a artilharia", afirmou o presidente da Comissão Militar da OTAN, o almirante Rob Bauer, conforme citado pela Bloomberg.
A meta é que essas máquinas bélicas possam ser implantadas em extensas frotas, assemelhando-se a enxames de drones, interagindo entre si para atacar diversos alvos inimigos, prescindindo do controle de um operador humano.
"Os países estão buscando a convergência, estão recorrendo à inteligência artificial para aprimorar drones relativamente simples e câmeras básicas, ou sistemas de vídeo, para torná-los mais conectados ao software", acrescentou Rob Bauer, referindo-se a uma "corrida sem fim" com a Rússia pelo desenvolvimento de novas tecnologias militares.