De acordo com ele, a operação especial mostrou que drones capazes de lançar diversas munições sobre o inimigo demonstram um bom desempenho no campo de batalha, permitindo atingir eficazmente os meios técnicos e pessoal do inimigo. Em geral, para este propósito são usados principalmente drones multirrotor por causa da sua capacidade de pairar sobre o alvo.
"A curto prazo, para realizar tarefas táticas de ataque na linha dianteira na zona da operação militar especial também podem ser usados aparelhos ligeiros do tipo avião para soltar munições em velocidade, enquanto sobrevoam o alvo – tal como isso era feito pela aviação de bombardeio, por exemplo, durante a Grande Guerra pela Pátria. O desenvolvimento da tecnologia e de táticas demonstra muitas vezes uma certa ciclicidade – assim temos a chance de voltar aos antigos métodos de combate contra o inimigo, mas em um novo nível tecnológico", destacou o especialista.
A aviação tripulada moderna praticamente não usa bombardeio direto sobre o alvo devido ao alto risco de ser atingida por sistemas de defesa antiaérea. O uso de drones para lançar munições de queda livre tem sido reduzido até agora, devido à baixa precisão.
Mas isso pode mudar se pequenos drones estiverem equipados com sistemas de mira com software apropriado, permitindo calcular com precisão o momento de lançamento da munição e sua balística, levando em conta a localização mútua do drone e do alvo, bem como os parâmetros atmosféricos, observa o especialista.