No início deste mês, navios de guerra norte-americanos, australianos e japoneses realizaram uma operação conjunta trilateral no mar do Sul da China para "promover a transparência, o Estado de Direito, a liberdade de navegação e todos os princípios que enfatizam a segurança e a prosperidade no Indo-Pacífico". Em 5 de fevereiro, como parte do exercício aéreo multinacional Cope North 2024, mais de 80 aeronaves militares e cerca de 3.000 soldados dos EUA, Japão, Coreia do Sul, Austrália, Canadá e França participaram de uma caminhada de elefante – uma formação cerrada de aeronaves taxiando em massa antes da decolagem – em Guam para exibir a sinergia das forças aéreas dos seis países no ar.
Especialistas disseram ao jornal chinês Global Times que esses exercícios militares, sendo parte importante da implementação substancial da Estratégia para o Indo-Pacífico dos EUA, pretendem fortalecer a cooperação militar entre os EUA e seus aliados da Ásia-Pacífico, mas o verdadeiro impulso é se preparar para um possível confronto com Pequim, o imaginário inimigo militar de Washington.
Os EUA estão tomando medidas mais significativas para preparar o caminho para seu plano de segurança previsto na região da Ásia-Pacífico, já que agora estão determinados a conter a China através de sua Estratégia para o Indo-Pacífico, mantendo outros países reféns por seus próprios interesses egoístas e para salvaguardar sua hegemonia global.
Para os países regionais, a mensagem que os EUA estão tentando transmitir através dos exercícios aéreos e navais é muito clara: eles têm que escolher entre ficar com ou contra os EUA e seus aliados, e não pode haver meio-termo.
Como resultado, isso pode estimular uma nova corrida armamentista na Ásia-Pacífico e arrastar os países regionais da trajetória do desenvolvimento para uma crise. Esses exercícios militares liderados pelos EUA estão criando agitação, divisão e até mesmo potenciais conflitos na região, demonstrando plenamente que os EUA, no fundo, só querem ver o caos em todo o mundo.