O documento enfatizou que armas atualmente transferidas para a região têm vida útil longa, potencialmente prolongando o problema muito além da duração do conflito.
De acordo com a pesquisa, a história revela que cessar-fogo frequentemente precede um aumento nos fluxos ilícitos de armas. Portanto, os EUA deveriam "permanecer vigilantes e responder de forma proativa à evolução da situação a longo prazo".
Outro aspecto levantado é o grande número de munições não detonadas, deixadas para trás na Ucrânia, especialmente munições de artilharia e munições de fragmentação. Tais munições poderiam ser reaproveitadas por atores ilícitos para usos escusos.
Apesar dos investimentos em mitigação do desvio, a supervisão estadunidense sobre as armas enviadas para a Ucrânia é considerada inadequada, ou mesmo nula.
Relatório recente do inspetor-geral do Departamento de Defesa dos EUA revelou que o Pentágono falhou em cumprir os requisitos de monitoramento de aproximadamente US$ 1 bilhão (R$ 4,9 bilhões) em equipamentos.
O relatório também insta os americanos a reforçarem os esforços para garantir que a Ucrânia cumpra o direito humanitário internacional e as obrigações de proteção civil. Além disso, sugere impor condições ao uso de capacidades de ataque de longo alcance.