Os números revelam ainda que cerca de 37% das pessoas consultadas acreditam que a União Europeia (UE) desempenhou um papel negativo no conflito entre a Rússia e a Ucrânia, em curso desde 24 de fevereiro de 2022. Também 37% dos entrevistados afirmaram acreditar que os dois países chegarão a um acordo.
A pesquisa entrevistou, de forma on-line, 17 mil cidadãos da Áustria, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Itália, Países Baixos, Polônia, Portugal, Romênia, Espanha e Suécia, de 2 a 19 de janeiro.
Apenas 29% dos entrevistados disseram que a UE desempenhou um papel positivo no conflito na Ucrânia, enquanto 37% consideram que a União desempenhou um papel negativo, e 34% afirmaram que o papel da UE não foi nem positivo nem negativo ou que não têm opinião sobre o problema.
Hungria e Grécia (ambos com 48% das respostas), Áustria (45%) e Espanha (42%) têm o maior número de pessoas que acreditam que a UE desempenhou um papel negativo no conflito na Ucrânia, enquanto a Suécia (41%), Portugal (39%) %) e os Países Baixos (36%) têm percentual mais elevado de pessoas que consideram o papel da UE no conflito positivo.
Quando questionados se as pessoas da Ucrânia são mais uma ameaça ou uma oportunidade, 23% dos entrevistados disseram que eram uma ameaça, 28% os viam como uma oportunidade e 36% não os consideravam nada disso.
A pesquisa aponta ainda que os ucranianos são vistos como a maior ameaça pelos seus vizinhos mais próximos: Polônia (40%), Hungria (37%) e Romênia (35%), mostrou a pesquisa.
Os entrevistados também foram questionados sobre a possível reeleição do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, e as consequências disso no conflito na Ucrânia. Cerca de 43% dos entrevistados disseram que a Ucrânia teria menos probabilidade de vencer a Rússia no caso da sua reeleição.
O levantamento também apontou que 33% dos entrevistados disseram que a Europa deveria limitar o apoio à Kiev e encorajar um acordo de paz, enquanto 20% disseram que a UE deveria aumentar o apoio.