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Bolsonaro permanece em silêncio em depoimento diante da PF sobre tentativa de golpe de Estado

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e seus aliados prestaram, nesta quinta-feira (22), depoimento à Polícia Federal (PF).
Sputnik
Durante a arguição, Bolsonaro permaneceu em silêncio. A duração foi de 15 minutos.

A inquirição é fruto de uma investigação que os aponta como suspeitos de tramar um golpe de Estado nos últimos meses do governo anterior, em 2022, tentando impedir, inclusive, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de tomar posse em 2023.
Por estratégia da PF, todos os investigados devem depor ao mesmo tempo. Com isso, a polícia pretende evitar a combinação de versões. Ao todo, 22 pessoas serão ouvidas simultaneamente.
Os depoimentos fazem parte da operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF há duas semanas.
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No último dia 15, a PF informou que o ex-presidente Jair Bolsonaro enviou dinheiro aos Estados Unidos para bancar despesas enquanto aguardava o golpe de Estado com base na apuração da venda ilegal de joias e presentes para a Presidência da República pelo ex-ajudante de ordens Mauro Cid, a mando de Bolsonaro.
De acordo com as apurações, a quebra de sigilo bancário do ex-mandatário mostrou uma operação de câmbio no valor de R$ 800 mil.
No último dia 8, a PF já havia prendido e executado mandados de busca contra aliados militares e civis do ex-presidente. No mesmo dia, Bolsonaro foi ordenado a entregar seu passaporte para não fugir do país.
A operação Tempus Veritatis apura uma suposta organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito para obter vantagem de natureza política com a manutenção de Jair Bolsonaro no poder.
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