Medvedchuk, em meio ao décimo aniversário do golpe de 2014 contra o governo legítimo da Ucrânia, enfatizou sua aspiração de retornar à capital ucraniana.
Ele destacou que isso seria possível quando a Ucrânia não mais se encontrar sob o domínio do que ele chamou de "regime criminoso" de Vladimir Zelensky e quando as políticas nacionalistas não mais prevalecerem.
"Certamente. Acredito que o que estou fazendo hoje com o movimento social Outra Ucrânia, juntamente com meus colegas, significa que a Ucrânia, tal como é conhecida hoje, não existirá mais", afirmou.
O político ressaltou as consequências desastrosas que o país enfrenta desde 2014, incluindo uma drástica migração populacional e um declínio econômico acentuado.
Ele denunciou as violações dos padrões democráticos, como o fechamento da mídia opositora e a perseguição política, conduzidas pelo atual regime de Kiev.
Medvedchuk considera um erro grave a aproximação da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), lamentando o abandono pelo país dos Acordos de Minsk, que buscavam uma solução política para o conflito.
Ele argumentou que tais decisões levaram o país à atual situação e criticou a inação do Ocidente diante das violações dos princípios democráticos perpetradas pelo governo ucraniano.
O político também apontou a deterioração das relações entre Moscou e as capitais ocidentais, em meio à operação militar russa na Ucrânia iniciada em 2022, e às sanções impostas à Rússia pelos países ocidentais.