Johnson mandou a Câmara para casa para um recesso de duas semanas sem levar a medida para votação, dizendo "não seremos forçados a agir pelo Senado". De acordo com a Reuters, Teerã supostamente forneceu a Moscou um grande número de mísseis.
"O presidente [Joe] Biden está enfrentando o Irã. Mas onde está o suposto compromisso do presidente Johnson de 'apaziguar o Irã' em tudo isso? Em lugar nenhum […]", disse Andrew Bates, vice-secretário de imprensa e conselheiro sênior de comunicações, em um memorando visto pela mídia e que será distribuído publicamente hoje (23).
Altos funcionários da administração Biden passaram o último fim de semana na Europa tentando acalmar o nervosismo sobre a perspectiva do fim da ajuda militar dos Estados Unidos à Ucrânia, garantindo aos seus homólogos de Paris, Berlim e Kiev que Washington de alguma forma superará o problema, relata a mídia.
O Senado aprovou na semana passada um projeto de lei de US$ 95 bilhões (R$ 472 bilhões) que fornece assistência a Ucrânia, Israel e Taiwan por uma esmagadora maioria de 70 votos a 30, com 22 republicanos juntando-se à maioria dos democratas no "sim".
O líder da Câmara diz que qualquer pacote de assistência militar e humanitária internacional também deve incluir medidas para abordar a segurança na fronteira dos EUA com o México, depois de os republicanos terem bloqueado uma versão do projeto de lei que incluía a maior revisão da política norte-americana de imigração em décadas.
"Se os republicanos da Câmara facilitarem a derrota da Ucrânia, a América poderá enfrentar custos infinitamente mais caros do que os investimentos bipartidários que precisamos fazer na capacidade da Ucrânia para se defender", afirma o memorando.
O ex-presidente Donald Trump, favorito à nomeação presidencial republicana e crítico de longa data da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), ameaçou nas últimas semanas abandonar alguns aliados europeus caso não pagassem o montante estipulado pela aliança para cada Estado.